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        O desperdício tem ligação direta com a falta de água e também com a exploração acentuada dos recursos hídricos. Fala-se em progresso e lucro a todo custo, não se observando que os maiores preços a serem pagos são a degradação do meio ambiente.

        A escassez da água potável é uma realidade em muitas partes do mundo. Em contrapartida o mau uso dos recursos hídricos nas cidades, indústrias e zonas rurais é um fato. Não é de se admitir que com tantos avanços tecnológico e científico em várias áreas do conhecimento, ainda são somos capazes de atitudes tão simples, que é cuidar do planeta em que vivemos, para que todas as formas de vida consigam ter qualidade.

        O reuso da água, é uma alternativa economicamente viável e eficiente, por exemplo, coletar águas pluviais e armazenar para uso diário nas residências e empresas, já é uma realidade em algumas regiões. Outro fator a ser considerado, em nossos dias é o aumento do mercado imobiliário, são criados novos condomínios residenciais e empresariais, que exigem cada vez mais água potável.



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RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA
RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA

Centro Universitário Leonardo Da Vinci

EducacNEAD – Núcleo de Ensino a Distância

 

ARTUR SELL NETO

BRUNO HELENO DE SOUSA GARCIA

FELIPE SAVICKI SILVA

MONICA DE PAULA PIMENTEL SOUSA

RAUL PANSTEIN

SIVANA CONCEIÇÃO JUTTEL

TIAGO SAVICKI SILVA

VANDERLEI FELIPPE

                                               

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA

Nota: Projeto apresentado para integralização das

Práticas do Módulo II – Curso Tecnológico em

Gestão Ambiental - Centro Universitário Leonardo

da Vinci.

NomeMonitor:MARIA BENEDITADA SILVA PRIM

 

 

 

 

 

 

 

PALHOÇA

2010/1

 

 

 

 

SUMÁRIO

 

1 TEMA.......................................................................................................................................1

2 JUSTIFICATIVA.........................................................................................................................2

3 OBJETIVO................................................................................................................................3

3.1  OBJETIVO ESPECÍFICO DO PRAD.............................................................................................3

4 METODOLOGIA.........................................................................................................................4

4.1   LOCAL E MÉTODOS DE RECUPERAÇÃO.....................................................................................4

5 FASES DO PROJETO...................................................................................................................5

5.1   ANÁLISE DOS DADOS LEVANTADOS..........................................................................................6

5.2   PRÁTICA DO PROJETO..........................................................................................................6

6 CARACTERIZAÇÃO LOCAL E REGIONAL.........................................................................................7

7 BIOMA MATA ATLÂNTICA............................................................................................................9

8 HIDROGRAFIA........................................................................................................................12

8.1 MICROBACIA HIDROGRÁFICA................................................................................................13

9  PEDOLOGIA..........................................................................................................................13

10 DEGRADAÇÃO......................................................................................................................14

10.1 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DEGRADADA..............................................................................14

10.2 INSTABILIDADE DA ÁREA DEGRADADA..................................................................................15

10.3 SOLO..............................................................................................................................15

10.4 VEGETAÇÃO.....................................................................................................................15

11 METODOLOGIA DE IMPLANTAÇÃO DO PROJETO.......................................................................16

11.1 METODOLOGIA DOS TRATOS CULTURAIS E INTERVENÇÃO.....................................................19

12 CRONOGRAMA....................................................................................................................19

13 CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................................21

REFERÊNCIAS..........................................................................................................................22

 

 

 

 


1 TEMA

                       Recuperação de Área degradada

        A recuperação das áreas que foram degradadas envolve um amplo estudo para aproximarmos da floresta que antes havia no local, para isto se faz um amplo estudo da biodiversidade para ser aplicado na sua recuperação, dependendo da área o processo de recuperação pode levar mais ou menos tempo, pois vários fatores contribuem para isso, como por exemplo, o clima, o relevo, a fauna e a flora ali até então existente.

 

As áreas que foram degradadas pela ação humana (queimadas e desmatamento, ocupação desordenada, poluição) e ação natural, para cada uma destas áreas têm que haver um estudo, verificar os impactos causados ao meio ambiente, verificar qual o projeto de recuperação que se adapta melhor em cada um deles. Não podemos esquecer que o processo de recuperação é longo e requer um monitoramento constante.

Coletar o máximo possível de espécies que habitavam no local, fazer um levantamento do solo e análise, para descobrir o estado que se encontra. Quais as espécies que foram mais afetadas pela destruição da flora e os processos para a sua recuperação, acompanhamento do seu desenvolvimento, análise e sua recuperação.

O presente projeto disporá sobre métodos a serem aplicados na recuperação de áreas degradadas. A degradação foi com o intuito de extrair árvores nativas usando a terra para a implantação de gado.

Este projeto visa apresentar os problemas causados pela degradação de áreas de preservação ambiental. No decorrer do projeto apresentaremos a origem da degradação, os danos ambientais, os efeitos nocivos causados ao meio ambiente, levando em consideração a característica regional e local, bem como: climatologia, ecossistema, fitofisionomia, relevo, pedologia, solo, vegetação e hidrografia.

Essas informações certamente contribuirão para reconhecimento de áreas degradadas, que juridicamente, são protegidas pela Constituição Federal, mas que por interesse de grupos esta norma é transgredida.

 

2 JUSTIFICATIVA

A escolha pelo presente tema deve-se a importância que o gestor ambiental tem na restauração de áreas afetadas pela ação humana. Acreditamos que este tema seja de tal relevância, pois promove as técnicas de reflorestamento, que deveria ser estudado e analisado sob uma ótica técnica e especializada para tratar de tal assunto.

A primeira conseqüência do desmatamento é a destruição da biodiversidade, como resultado da diminuição ou, muitas vezes, da extinção de espécies vegetais e animais. As florestas tropicais com uma enorme biodiversidade são um incalculável valor as gerações atuais e as futuras.

Muitas espécies que podem ser a chave para a cura de doenças, usadas na alimentação ou como novas matérias-primas, são totalmente desconhecidas do homem urbano-industrial e correm o risco de serem destruídas antes mesmo de conhecidas e estudadas. Esse patrimônio genético é bastante conhecido pelas várias nações indígenas que habitam as florestas tropicais, notadamente a Amazônia.

Um efeito muito sério, local e regional, do desmatamento é o agravamento dos processos erosivos. A erosão é um fenômeno natural, que é absorvido pelos ecossistemas sem nenhum tipo de desequilíbrio. Em uma floresta, as árvores servem de anteparo para as gotas das chuvas, que escorrem pelos seus troncos, infiltrando-se no subsolo. Além de diminuir a velocidade de escoamento superficial, as árvores evitam o impacto direto das chuvas como o solo e suas raízes ajudam a retê-lo, evitando a sua desagregação. A retirada da cobertura vegetal expõe o solo ao impacto das chuvas.

Vários estudos mostram que a mata atlântica hoje é uma das florestas que mais esta ameaçada no planeta e mostra ainda que algumas espécies de plantas e animais já foram extintas pela ação humana. Podemos dizer que estas florestas são de uma grande riqueza para todos nós e, seus recursos são incalculáveis.

Sendo uma floresta que ocupa na sua maioria a região litorânea que vai desde o norte ao sul do Brasil, é hoje a floresta que mais sofre com o desmatamento, queimadas e poluição e esta em processo de extinção. Dados apontam ainda se nada for feito em pouco tempo este processo será irreversível. 

O seu processo de desmatamento começou com a retirada do pau-brasil pelos portugueses, depois vieram às culturas de cana de açúcar, café e as ocupações pelos povos até hoje. O que resta na maioria destas florestas é pequenos fragmentos isolados sem que haja uma troca de elementos com as florestas. É a segunda maior floresta tropical úmida do Brasil só perde para a floresta Amazônica. 

Segundo estudos as derrubadas de florestas é uma alternativa de os posseiros legalizarem as terras ocupadas, junto com o crescimento demográfico e a pobreza. “Considera-se vegetação primária a vegetação de máxima expressão local com grande diversidade biológica, sendo os efeitos das ações antrópicas mínimos a ponto de não afetar significativamente suas características originais de estrutura e de espécies.” (DOSSIE MATA ATLATICA, 2001).

 

3 OBJETIVO

O presente trabalho tem por objetivo procurar a recuperação de uma área que foi degradada devido ao corte de arvores para pastagem e a ação humana com maquinas mudando curso do Rio sem conhecimento de causa ou estudo adequado para o devido fim. Sendo o que podemos perceber inicialmente, é que se tratava de uma área com um terreno de floresta nativa, com base no levantamento de dados feitos a partir de um estudo na localidade em questão, com foco na mata atlântica, procurando suas peculiaridades, fazendo uma pesquisa com moradores, analisando o passado, as causas da degradação e a coleta de amostras da vegetação remanescente do local.

Assim procurar a conscientização das pessoas da localidade, mostrando a importância da natureza, para suas vidas e o seu futuro. De nada adiantará recuperar uma área degradada sem que haja uma conscientização por parte de todos para preservação e manutenção desta área. Com a recuperação desta pequena área degradada iremos mostrar as autoridades e todo o povo da necessidade de preservar para não, mas ter que recuperar.

O trabalho foi conduzido com base na investigação de campo.

Também “in-loco” fui investigado processos erosivos e de geração de sedimentos associados à retirada da vegetação adjacentes ao rio Imaruim em que corta vários Municípios da região.

3.1 OBJETIVOS ESPECÍFICO DO PRAD

- Recuperação da área degradada;

- Plantio de espécies nativas na área do terreno;

- Reintegrar a área degradada na paisagem local de forma a não mais agredir o meio ambiente e o ecossistema local.

-Conscientizar a comunidade local da importância da preservação da mata nativa para a sobrevivência da fauna silvestre, e preservação dos cursos d’água existentes, afluentes da bacia do Rio Imaruim.

 

 4 METODOLOGIA

A metodologia adotada para o entendimento das diversas feições de alterações compreendeu o levantamento de campo, Fotografia, filmagem, entrevista com coletas de amostras e mapeamento da fauna e flora existente no local.

  

4.1  LOCAL E MÉTODOS DE RECUPERAÇÃO

 

A área degradada alvo das pesquisas é um terreno que esta sendo usado para atividade agropecuária, localizado no município de São José, que antes era coberta pela mata atlântica:

           

Figura Nº1 Mapa com as coordenadas geográficas da área a ser recuperada.
-27.602172, -48.672094‎.  “Coordenadas geográficas -27º 36’ 7.82” e -48 40’ 19.54”

Fonte: Google.

                         

Figura Nº2 - Área degradada que será recuperada. Fonte: Google.

 

 5 FASES DO PROJETO

  • Fazer um croqui da área;
  • Coletar amostras de vegetação remanescente;
  • Entrevistar moradores;
  • Analisar o tipo da degradação da área;
  • Coletar amostra do solo;
  • Fazer um estudo geográfico da localidade;
  • Levantar o custo e os equipamentos para recuperação da área em questão;
  • Verificar a causa da degradação;
  • Fazer o levantamento do ecossistema da área;
  • Solicitar apoio dos órgãos de proteção ambiental e verificar se já existe projeto de recuperação para casos semelhantes.

Com estes dados e levantamento colocaremos o projeto em prática para a recuperação da área mencionada.

 

1º - Após a análise do solo e verificar qual o estado de degradação em que se encontra o solo e se for o caso iniciar a correção orgânica do mesmo;

2º - Pesquisa das espécies primárias da área em questão;

3º - Verificar as causas da degradação, se foi pela ação humana ou natural (Deslizamento de terra, seca regional);

4º - Entrevista com moradores da localidade com intuito de conscientizar;

5° - Efetuar mapa da área a ser recuperada;

6º - Levantamento dos materiais a serem utilizados na recuperação da área.

 

5.1  ANÁLISE DOS DADOS LEVANTADOS

Animais:

O Pacão, lontra, capivara, ratão, lagarto, turrilho, jacaré, cobras, garças, cambacica, quero-quero, pomba de bando, andorinha, chupim, bem-te-vi, joão de barro, gavião, saracura... etc.)

Árvores:

Entre outros parâmetros, recomenda a utilização de espécies ameaçadas de extinção e atrativas da fauna, devendo contemplar dois grupos ecológicos: pioneiras e não pioneiras, considerando-se o limite mínimo de 40% para qualquer dos grupos. Com relação ao número de indivíduos, nenhuma espécie poderá ultrapassar o limite máximo de 20% do total do plantio.

Algumas das espécies de árvores e plantas rasteiras encontradas nas proximidades: Figueira, garapuvu, jaquaterão, seringueira aroeira, espinheiro, imbaúba, capim melado, arnica e outros.

Solo:

Análise - Foram coletadas várias amostras de partes diferentes do terreno, visto á olho nu já foi possível constatar que o solo antes rico de nutrientes e de várias espécies de animais, hoje se encontra bastante empobrecido de nutrientes, mas com capacidade de regeneração a curto, médio e longo prazo, pois a degradação atual esta expondo toda a parte arenosa.

5.2       PRÁTICA DO PROJETO

Demarcado a área para recuperação.

Primeiramente já formamos uma equipe com pelo menos oito pessoas, sempre com acompanhamento do proprietário ou por quem detenha a posse da terra e a população ribeirinha para mais informações.

 

 6 CARACTERIZAÇÃO LOCAL E REGIONAL

Climatologia:

Localiza-se a uma latitude “27° 36’ 7.82 S,  e a uma longitude 48° 40’ 19.54W”.

 

  • O Clima.  

São Jose, localizada na planície costeira catarinense, poucos metros acima do nível do mar, junto ao Oceano Atlântico, com chuvas bem distribuídas ao longo do ano, tem um clima subtropical atlântico. Isto se deve ao fato de ficar abaixo do Trópico de Capricórnio e sofrer a influência das massas de ar tropical continental, tropical atlântica e polar. As temperaturas ao longo do ano sofrem variações bastante acentuadas, face à presença de estações bem definidas: inverno, primavera, outono e verão. A temperatura média anual é de 20,3ºC, variando no inverno, ao longo do dia, entre 6º e 23ºC, e no verão entre 18º e 38ºC. A umidade relativa do ar fica em média de 85%, e o nível de precipitação pluviométrica fica em torno de 1.600mm anuais, sendo o período de setembro a dezembro o de maior precipitação.

 

  • A Fauna

A redução violenta dos espaços florestais e da diversidade biológica nas matas que ainda existem em São José, foi o resultado da ocupação humana desenfreada na região. Hoje, o ecossistema de São José encontra-se profundamente afetado notadamente nas áreas densamente povoadas. O desequilíbrio deu-se devido à extinção de parte da vegetação nativa e à alteração das águas, do solo e do ar, o que se refletiu na vida animal. De uma região de grande diversidade biológica, transformou-se em local de poucas variedades e diminuta quantidade de espécies animais nativas. Mesmo com toda a degradação do meio ambiente, resultante da poluição das águas dos rios e das baías, ainda existe um grande volume de peixes, embora tenham diminuído a variedade e a quantidade. Ainda são bastante numerosos e garantem a sobrevivência de centenas de pescadores no município de São José, principalmente na região de Serraria, onde são pescados bagres, corvinas, cocorocas, camarões, anchovinha, gordinhos, pescadas, paratis, peixes-aipim, peixes-espada, peixe-porco, passa terras (papa terras), parus e tainhas. Quanto à fauna terrestre, excluídos os peixes, pode-se afirmar que foi violentamente agredida, seja pela eliminação do meio ambiente onde se desenvolvia, seja pela matança indiscriminada. Os animais de grande porte foram extintos na região, tanto os quadrúpedes quanto as aves, sobrando alguns exemplares de aves maiores e de animais quadrúpedes menores em lugares de difícil acesso. São encontrados ainda bichos tais como tatus, gambás, macacos, cobras, lagartos, ratos, preás, quatis, e aves como araquã, inhambu, jacu, gralha, rabo-de-palha, urubu, garça, gavião, quero-quero, biguá, gaivota. Também se encontram diversas espécies de pássaros menores: sabiá, sanhaçu, tié, saíra gaturamo, bem-te-vi, João de barro, corruíra, etc. Como o ecossistema se sustenta na biodiversidade integrada, quando certas espécies são eliminadas, isto se reflete em outras que se alimentam ou servem de alimento para as espécies desaparecidas. Rompe-se o equilíbrio ecológico, fazendo com que, ou aumentem exageradamente certas espécies, ou seja, extintas, pela quebra da cadeia alimentar. A eliminação dos sapos, cobras, pássaros e morcegos se refletem diretamente na reprodução e sobrevivência de mosquitos, moscas e cupins, que aumentam em número, pois seus predadores naturais foram eliminados. Como resultado, ocorre o aumento de doenças de pele e desconforto para a população localizada junto a banhados, terrenos baldios e esgoto a céu aberto. Dos demais animais de grande porte, o homem é o que existe em maior quantidade na região. Ainda bem que os modernos meios de transporte e abastecimento o mantêm alimentado, permitindo a sua sobrevivência, já que de outra forma não seria possível, pois o ecossistema local dificilmente geraria alimentos em quantidade suficiente para alimentar 174 mil humanos.


                     

Figura Nº3 – Cambacica, ave pequena se alimenta do néctar das plantas. Fonte: Google

 

  • A Flora

Em São José, as condições climáticas, com chuvas bem distribuídas, somadas à subtropical idade, planícies, elevações de pouca altitude e variações térmicas ao longo do ano, possibilitaram o desenvolvimento de vegetação variada, que vai de árvores a gramíneas. Hoje, a cobertura vegetal existente no município está bastante transformada, tendo desaparecido quase por completo as formações florestais originais, onde existia grande variedade de árvores nobres. Nas áreas de planície, também houve intervenções, com aterros e drenagens que fizeram desaparecer certas espécies vegetais existentes nos manguezais.

Não tem estação seca e depende da Massa Polar Atlântica (inverno e outono) e da Massa Tropical Atlântica (verão e primavera) para as mudanças de estação e temperatura. Isso se deve ao fato de sofrer a influência das massas de ar tropical continental, tropical atlântica e polar. O vento predominante é o Nordeste e o vento sul é o de maior intensidade. Julho, Agosto e Setembro são os meses de maior incidência de chuvas. Janeiro, Fevereiro e Março os meses de calor muitos moradores freqüentam as praias da região Florianópolis e Palhoça.

 

7 BIOMA MATA ATLÂNTICA

Ecossistema:

Classificada como um conjunto de fisionomias e formações florestais, a Mata Atlântica se distribui em faixas litorâneas, florestas de baixada, matas interioranas e campos de altitude. Pela extensão que ocupa do território brasileiro, a Mata Atlântica apresenta um conjunto de ecossistemas com processos ecológicos interligados. As formações do bioma são: Florestas Ombrófila Densa, Ombrófila Mista (mata de araucárias), Estacional Semi-decidual e Estacional Decidual e os ecossistemas associados como manguezais, restingas, brejos interioranos, campos de altitude e ilhas costeiras e oceânicas.

Através do Mapa de Vegetação do Brasil elaborado pela FIBGE, observa-se a distribuição da Mata Atlântica no Estado de Santa Catarina (Figura nº 04).

 

Figura Nº04 - Mapa de Vegetação de Santa Catarina - Fonte: FIBGE.


Fitofisionomia:

Floresta Ombrófila Densa e Vegetação de Restinga.

De acordo com EITEN (1992), a área em estudo encontra-se inserida dentro de domínio morfoclimático das florestas atlânticas, o qual se estende entre os estados do Rio Grande do Sul e do Rio Grande do Norte. Esta província fitogeográfica reúne um diversificado conjunto de formações vegetais, das quais o complexo de Floresta Ombrófila Densa é o dominante dentro da área em estudo (LEITE & KLEIN, 1990).

A Floresta Ombrófila Densa é caracterizada pela presença de fanerófitos, juntamente pelas subformas de vida macro e mesofanerófitos, além de lianas lenhosas e epífitas em abundância, que o diferenciam das outras classes de formações. Porém, a característica ecológica principal reside nos ambientes ombrófilos que marcam muito bem a “região florística florestal”. O Município de São José e Palhoça segundo foto de satélite (Figura Nº 05) possuem formação vegetacional já totalmente destruída por pastagem e consequentemente erosão que um dia foi Floresta Tropical do Litoral e Encosta Centro Sul, ocupando a maior parte do território.

                       

                                Figura Nº 05 - Área em estudo - Fonte: Google Earth, 2009

 

A cobertura arbórea, hoje, é representada no local por uma grande maioria de gramados. Entre as espécies da Mata Atlântica que formam atualmente essa área, destacam-se: garajaguatelão, figueiras, aroera brava (Lithraea molleoides), ingá-do-brejo (Inga uruguensis), araçá (Psidium cattleianum) e outras, antes abundantes, agora raras. No entanto, aparecem espécies características de vegetação secundária como o garapuvu (Schizolobiun parahybum), embaúba (Cecropia spp), palmeiras (família Palmaceae), indicando uma regeneração gradativa do local (Klein, 1978; Atlas de Santa Catarina, 1986).

 

8 HIDROGRAFIA

 

  Foto 06 – Foz do Rio Imaruí. Fonte: Google

 

   O Rio Imaruí ou Imaruim, ou ainda Maruim, é um rio brasileiro do Estado de Santa Catarina:

   O rio Imaruí nasce a 750m de altitude e após percorrer o município de São Pedro de Alcântara, banham em seu trecho final os municípios de Palhoça e São José, servindo de limite entre eles, indo desaguar na baía sul, entre o continente e a ilha de Santa Catarina, Oceano Atlântico.

  A Usina do Maruim, hoje desativada, foi inaugurada em 1910, alimentando com energia elétrica o primeiro sistema de iluminação pública da Capital do estado de Santa Catarina - Florianópolis.

   Próximo à sua foz, há a ruína da antiga Ponte do Imaruí (foto), que dá nome a este bairro do município de Palhoça (à direita). Esta ponte foi durante muito tempo à via de ligação com o sul do estado e com o estado do Rio Grande do Sul pelo litoral.

   Em 1997 o rio estava enquadrado na classe 3 (rio poluído).

 

História

   O Rio Imaruim foi importante historicamente por ter sido a via que levou à primeira ligação entre a vila de Nossa Senhora de Desterro (atual Florianópolis) e o planalto. Em 11 de janeiro de 1787, o alferes Antônio José da Costa, à frente de 24 homens e sete bestas de carga, segue serra acima, seguindo inicialmente pela margem do rio Maruim (então chamado Maruhi), chegando a Lages no dia 9 de agosto do mesmo ano, após percorrer 17 léguas e meia. Após algum tempo o alferes voltou pelo mesmo caminho. Numa segunda viagem, Antônio José da Costa subiu pelo caminho aberto e voltou por Laguna.

   Em sua margem esquerda, em 1829, foi criado o primeiro núcleo de colonização de origem alemã no Estado, com 625 colonos, que deu origem ao município de São Pedro de Alcântara.

 

8.1 MICRO-BACIA HIDROGRÁFICA

Destacam-se Rio Maruim: Nasce na localidade de Santa Filomena, no município de São Pedro de Alcântara. Depois de percorrer aproximadamente 30 quilômetros, entra no município de São José, de oeste para leste, percorrendo as comunidades de Santana, Sertão, Fazenda do Max, antes de desembocar na baía sul da ilha de Santa Catarina. Em seu trajeto serve de limite entre os municípios de Palhoça e São José. O mais importante afluente do rio Maruim é o rio Forquilhas, também conhecido como rio Potecas. O rio Maruim e seus afluentes tiveram grande importância na ocupação do interior do município de São José desde o século XVIII, tanto como meio de transporte como fornecedor de água potável para os homens e animais.

 

9 PEDOLOGIA

   Neste local o que se observa é que durante muitos anos as chuvas que caiam sobre estas regiões traziam muitos organismos que se tornaram grandes bancos de areias que como no passado havia a mata ciliar e curso do rio era traçado naturalmente não tinha problemas com erosão.

A declividade dos terrenos determina a formação de trilhas pelo pisoteio do gado. Estas trilhas, embora geralmente seguindo às curvas de nível, deixam o solo exposto tornando mais acelerada à degradação.

   Estas encostas como mostram, freqüentemente, sinais de gradativos movimentos de massa em direção às vertentes e cursos d’água. A foto nº 07 ilustra bem este processo.

                              

Figura Nº 07 - Área em estudo (abril/2010) - Fonte: Estudo do local

10 DEGRADAÇÃO

  Origem:

   Promoveu corte de vegetação nativa originando estágio médio de regeneração na área estudada, remanescente da mata atlântica 500m², sem os devidos cuidados sem conhecimento para tal.

 

10.1     CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DEGRADADA (ÁREA PRAD)

 

A área em estudo está inserida no Rio Imaruim. Esta área está com a posse da família do Sr. Nazareno Silva há décadas, os quais ocuparam a parte plana e a encosta com algumas pequenas edificações para moradia e rancho para os bovinos.

O dano ambiental identificado no local alterou sobremaneira a geomorfologia da área, tendo em vista que foram efetuados cortes da vegetação no terreno com a sucessiva retirada da vegetação nativa. O desvio do rio para seguir um trajeto indicado pela ação do humano. O que tende a gerar a instabilidade da mesma e provocar processos erosivos, ravinamentos ou movimentos de massas.

                               

Figura Nº08: Mata Ciliar Protegida da Área em estudo, (jul/2010). Fonte: Estudo do local.

 

 10.2     INSTABILIDADE DA ÁREA DEGRADADA

Com a retirada da vegetação para pastagem de gado e mudança do curso do rio, foi registrado erosão do solo na área de atuação do PRAD, visto que a área ainda apresenta grande cobertura vegetal na parte superior, o que contribuiu para uma grande parte do terreno sem erosão.

       

Figura Nº 09 – vista da encosta do rio onde ocorreu a degradação (jul/2010).

Fonte: Estudo do local)

 

10.3 SOLO

 

Com a análise concluiu-se que o solo na área estudada se apresenta como CLASSE IV – Terras que devem ser mantidas com pastagem ou reflorestamento. O terreno pode até ser cultivado, mas apresenta certas limitações a beira do rio, Apresenta baixa fertilidade natural e sérios riscos à erosão, a cobertura vegetal existente não pode ser retirada. Também há os impedimentos ao uso de implementos agrícolas, por estarem em áreas em torno do rio. É solo que se apresentam limitações de uso, pois em vários lugares apresenta grande risco de erosão.

  

10.4     VEGETAÇÃO

 

Ao redor do local em estudo tem parte da cobertura vegetal que se caracteriza pela presença de formações do Bioma Mata Atlântica: Floresta Ombrófila Densa na planície e encostas dos morros.

- Presença de árvores de médio e grande porte, formando uma floresta fechada e densa;
- Foi verificada a presença rica da biodiversidade, com diversas espécies animais e vegetais;

- As árvores de grande porte formam um clima agradável, gerando sombra e umidade que se torna agradável ao fim do dia.

A exploração humana no local estudado promoveu um processo de desbaste a ponto de se tornar uma grande área de pasto verde de má qualidade até mesmo para o gado.

Desta forma, a expansão da zona explorada agricultável desequilibrou as formações fitogeográficas, originando manchas de vegetação secundária, espalhadas na planície e nas encostas dos morros.

                          

Figura Nº 10 – Atividade agropastoril (jul/2010) Fonte: Estudo do local

 

11 METODOLOGIAS DE IMPLANTAÇÃO DO PROJETO


A recuperação da área se dará através da colocação de cerca para impedir o acesso do gado á área a ser recuperada evitando assim o pisoteio e o extermínio das novas mudas que serão plantadas.

Sendo área arenosa necessita construir um retentor de sedimentos a base de pedras, para evitar novos assoreamentos e solapamentos da margem do rio. Colocando posteriormente o aterro, e enriquecer o solo com nutrientes, (composto orgânico).

Conforme observado a arnica e capim graxa (vegetação rasteira), já existente na margem oposta têm oferecido resistência às enchentes, evitando o assoreamento. Por esse motivo usaremos essas espécies junto à margem a ser restaurada.

A reposição das espécies suprimidas se dará com o plantio de mudas de espécies pioneiras que sejam capazes de atrair fauna diversificada, as quais possibilitarão ao ambiente, condições para que ele próprio crie meios para a chegada de novos organismos (plantas e animais) e, com isto, um incremento da diversidade.

   A recuperação florestal exige diversidade elevada, compatível com o tipo de vegetação nativa ocorrente no local. A escolha de espécies nativas locais é importante porque tais espécies já estão adaptadas às condições ecológicas locais. Espécies locais, com frutos comestíveis pela fauna ajudarão a recuperar as funções ecológicas da floresta e na dispersão de sementes.

Entre outros parâmetros, recomenda a utilização de espécies ameaçadas de extinção e atrativas da fauna, devendo contemplar dois grupos ecológicos: pioneiras e não pioneiras, considerando-se o limite mínimo de 40% para qualquer dos grupos. Com relação ao número de indivíduos, nenhuma espécie poderá ultrapassar o limite máximo de 20% do total do plantio.

A utilização de espécies bagueiras tais como a palmeira “juçara” (Euterpe Edulis Martius) e pode aumentar rapidamente o número de espécies dentro de uma área a ser recuperada, além de atrair variadas espécies de aves como o tucano (Ramphastos toco), Sabiá-laranjeira (Turdus rufiventris), tiriva (Pyrrhura) entre outros, representando assim, uma grande estratégia para a recuperação da resiliência ambiental, entre outras espécies que possam atrair a fauna.

N°                  Nome popular                                                      Nome científico

1.                 Grandiuva                                           Trema micrantha

2.                 Embaúba                                            Cecropia hololeuca

3 .                Aroeirinha                                           Schinus molle L.

4                  Espinheiro                                           Fagara Pterota

5                  Figueira                                              Ficus carica

                 

                                    

                             Figura Nº11 - Garapuvu                      Figura Nº 12 - Embauba

Fonte: Google

 

Efeitos nocivos causados ao meio ambiente:

Por se tratar de área em próximo a montanhas e junto ao Rio, e faz-se necessária a Revegetação do ambiente com espécies nativas para manter a estabilidade da encosta junto ao rio evitando assim danos de grandes proporções ao meio ambiente:

 

Limpeza da área:

Será feito coroamento das covas num raio de 50 cm, procedimento que evitará a competição de ervas daninhas, também serão usadas espécies de mudas diferentes da mata Atlântica para que o controle natural das pragas não consuma todas as espécies em um mesmo instante.

Solo:

Em determinados locais mais agredidos pela erosão será necessário o acréscimo de nutrientes, uma vez que parte deste só a areia, não sendo o suficiente para nutrir a nova vegetação que será plantada em mudas e sementes de diversas outras espécies da mata ciliar, com diferente tempo para a brota com isso evitará que as formigas e outros insetos eliminem a planta já no estagio inicial da vida.

Revegetação:

A Revegetação da área se dará a partir dos dados da vegetação que existiam naquela área, feito a partir de entrevistas com moradores locais, e as espécies utilizadas serão coletadas das matas primárias próximas. Também se achou interessante que se faça um banco de sementes para futuros replantios de mudas que poderão morrer durante o processo de recuperação. Essas sementes serão extraídas das proximidades desta região que ainda é rica de mata Atlântica.

  

Social:

Será verificado junto ao Batalhão de Policia Ambiental se existe naquele órgão palestrante, que possa auxiliar a equipe sobre a necessidade de se conservar o meio ambiente e da recuperação naqueles lugares onde haja estado avançado de Degradação.

  • Os desmatamentos deixam o solo desprotegido, facilitando a erosão e provoca a perda de nutrientes, diminuindo a fertilidade e consequentemente o empobrecimento do solo;
  • O solo sem cobertura causa o assoreamento dos rios, o que produz inundações;
  • As represas recebem grande quantidade de terra, sofrendo contínuo processo de assoreamento e prejudicando a vida aquática;
  • Formam-se novas ilhas nos santuários dos rios, impedindo a subida dos peixes e dificultando o transporte fluvial.
  • Efeito estufa: o gás carbônico (CO2) é uma substância que as plantas retiram do ar para realizar a fotossíntese. Na atmosfera, o (CO2) funciona como uma parede de vidro em torno da Terra: deixa passar a luz do sol, mas retém o calor. A queima de combustíveis fósseis aumenta a quantidade de gás carbônico e, em conseqüência, aumenta também a temperatura da Terra. É o chamado efeito estufa. As florestas absorvem gás carbônico; quando queimadas são liberadas na atmosfera.

11.1     METODOLOGIAS DOS TRATOS CULTURAIS E INTERVENÇÕES

Os seguintes tratos culturais devem ser implantados, para assegurar a sobrevivência, o crescimento da vegetação e o sucesso da recuperação da área:

  • Limpeza do terreno para retirada das plantas exóticas, principalmente os cultivos existentes no local;
  • Repelir roedores ou outros consumidores de sementes e plantas na fase de implantação das áreas de recuperação;
  • Irrigar o local quando necessário, principalmente em épocas de seca, pelo menos nos 06 primeiros meses do plantio;
  • Adubação orgânica em cobertura ao final do primeiro ano do plantio;
  • Inspecionar as plantações para evitar o ataque de pragas e doenças (formiga, fungos e outros) e tomar as medidas necessárias em cada caso, dando sempre preferência para métodos sem utilização de produtos químicos, como o controle biológico, métodos vegetativos e mecânicos, inseticidas e fungicidas orgânicos, entre outras técnicas naturais;
  • Replantio de falhas observadas durante o desenvolvimento da vegetação introduzida;
  • Proteger a área contra incêndios.

 

12 CRONOGRAMA

 

O cronograma de recuperação da Área Degradada deve ser bem avaliado, um dos fatores que mais influenciará no plantio é a climatologia, uma vez que devem ser descartados os meses de maio, junho, julho e agosto, meses de temperaturas baixas é nesse período que as plantas desenvolvem-se com mais lentidão, como período de dormência.

  

13.1 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO/TRATOS/CULTURAIS E AVALIAÇÃO

Atividades /Mês

10º

11º

12º

1. Plantio de espécies nativas no local do PRAD

X

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

2. Tratos culturais

 

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

3. Monitoramento do plantio

*

*

*

 

 

 

 

 

 

 

 

 

4. Avaliação do PRAD (DAPRAD)

 

 

 

 

 

X

 

 

 

 

 

X

 

    Obs. O monitoramento do plantio das Espécies replantadas deve ser de até dois anos devido à fragilidade das espécies em relação às pragas existentes, tais como algumas espécies de formigas e lagartas.

ETAPAS

 

DATA/

PERÍODO

ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS NO LOCAL DE ESTÁGIO

C/H

ETAPA 1

 

21 a 26 de junho de 2010.

  • Orientações da Prática Educativa do Modulo II
  • Definição da equipe (8 integrantes)

 

15

ETAPA 2

Julho e agosto de 2010.

 

  • Fazer levantamento de campo/locais da pesquisa.
  • Elaborar leituras teóricas sobre o objeto escolhido.
  • Redigir o projeto.

18

ETAPA 3

Setembro e outubro de 2010.

  • Coletar dados relacionados ao assunto.
  • Elaborar pape

11

ETAPA 4

29 a 30 de novembro de 2010.

  • Entrega do paper e do projeto ao Professor – Tutor Externo.
  • Socialização.

16

Carga Horária Total

60h

 

 13 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com a finalização dos trabalhos de recomposição e revegetação da área degradada é de suma importância o estabelecimento de um monitoramento, que deverá se estender por um período mínimo de dois anos.

O sucesso de um projeto de recuperação deve ser avaliado por meio de indicadores, onde através destes indicadores, é possível definir se o projeto necessita sofrer novas interferências ou até mesmo ser redirecionado, visando acelerar o processo de sucessão e de restauração das funções da vegetação, bem como determinar o momento em que a floresta plantada passa a ser auto-sustentável, dispensando intervenções antrópicas.

Os insetos têm sido considerados bons indicadores ecológicos da recuperação, principalmente as formigas, os cupins, as vespas, as abelhas e os besouros.

Em nível de solo nas áreas em processo de recuperação, há uma sucessão de organismos da meso e macrofauna que estão presentes em cada etapa da recuperação destas áreas, sugerindo que possam ser encontrados bio-indicadores de cada uma dessas etapas.

A regeneração natural, o desenvolvimento de mudas, a fisionomia e a diversidade, está entre os indicadores da vegetação. Outros indicadores vegetativos podem ser medidos como: chuva de sementes, banco de sementes, produção de serrapilheira e silvigênese. Estes indicadores apresentam a vantagem de serem de quantificação relativamente fácil, quando comparados com outros indicadores biológicos.

Entendemos que, a realização deste projeto, trará benefícios para a região da Bacia Hidrográfica do Rio Imaruim, permitindo a retorno da biodiversidade auxiliando na qualidade da água.

 

 REFERÊNCIAS

AVALIAÇÃO DO BANCO DE SEMENTES CONTIDO NA SERAPILHEIRA DE UM FRAGMENTO FLORESTAL VISANDO RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS. Disponível em: https://www.dcf.ufla.br/CERNE/Revistav12n1-2006/07%20artigo.pdf . Acesso em 09 de julho de 2010.

 

BUDOWSKI, G. Distribution of tropical American rain forest species in the light of succesional processes. Turrialba, San José, v. 15, p. 40-42, 1965.

 

BARBOSA, Luiz Mauro & POTOMATI, Adriana (coord.). Manual prático para recuperação de áreas degradadas e Anais do Seminário Regional sobre Recuperação de Áreas Degradadas: Conservação e espécies disponíveis por região e ecossistema. São Paulo: Instituto de Botânica, 2003.

CARPANEZZI, A.A.; COSTA, L.G.S.; KAGEYAMA, P.Y.; CASTRO, C.F.A. Espécies pioneiras para recuperação de áreas degradadas: a observação de laboratórios naturais. In: CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO, 6, Campos do Jordão, 1990. Anais... São Paulo: SBS,1990. v.3, p.216-221.

 

EPAGRI (2002). “Atlas Climatológico do Estado de Santa Catarina”. Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural do Estado de Santa Catarina S.A. Florianópolis, SC. In:cd rom.

 

IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis.

Manual de Recuperação de áreas degradadas pela mineração: técnicas de revegetação. Brasília:IBAMA, 1990. 96p.

 

IBGE (1990). Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em:

www.ibge.gov.br. Acesso em 10/08/2010.

 

KAGEYAMA, P. Y. 2003. Reflexos e potenciais da resolução SMA 21, de 21/11/2001, na conservação da biodiversidade específica e genética. Anais do seminário temático sobre recuperação de áreas degradadas. Instituto de Botânica, São Paulo, pp. 07-12.

 

LORENZI, Harri. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas

Arbóreas nativas do Brasil. 3ª. ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, vol.01, 2000.

 

MACEDO, A. C.. Revegetação de matas ciliares e de proteção ambiental. São Paulo- SP,1993 - 30p.

 

NEVES, Estela & TOSTES, André. Meio ambiente: Aplicando a Lei. Petrópolis:

RECUPERAÇÃO DE ÁREAS FLORESTAIS DEGRADADAS UTILIZANDO A SUCESSÃO E AS INTERAÇÕES PLANTA-ANIMAL. www.rbma.org.br/rbma/pdf/Caderno_14.pdf. Acesso em 10 de agosto de 2010.

 

PLANO BÁSICO AMBIENTAL N.º5 DE RECOMPOSIÇÃO VEGETAL - Disponível em: https://www.ebah.com.br/plano-basico-ambiental-pdf-a78919.html Acesso em 02 de outubro de 2010, as 11:30 horas.

 

REIS, A. & KAGEYAMA, P.Y. 2003. Restauração de áreas degradadas utilizando

Interações interespecíficas. In: Kageyama et al. Restauração Ecológica de Ecossistemas.

Naturais. Botucatu, FEPAF, P. 91-110.

 

SABESP. Guia de recuperação de áreas degradadas. Edson José Andrigueti

(superintendente). São Paulo: SABESP, 2003. (Cadernos Ligação).

 

SANTA CATARINA (1986). “Atlas do Estado de Santa Catarina”. Gabinete de

Planejamento e Coordenação Geral. Rio de Janeiro, RJ. 173p.

 

SIMPSON, R. L.; LECK, M. A.; PARKER, V. T. Seed banks: general concepts and

methodological issues. In: LECK,M. A.; PARKER, V. T.; SIPMSON, R. L. (Eds.). Ecology of soil seed banks. London:Academic, 1989. p. 3-8.

TEORIA E PRÁTICA EM RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS: PLANTANDO A SEMENTE DE UM MUNDO MELHOR. Disponível em:

www.ambiente.sp.gov.br/EA/projetos/Apostila_Degrad.pdf. Acesso em 10 de agosto de 2010.

Fonte:

FARIAS, Vilson Francisco de. São José – 250 Anos – Natureza, História e Cultura. Ed. do Autor. São José, 2002.


FARIAS, Vilson Francisco de. São José – 254 Anos – Em Busca das Raízes. Ed. do Autor, São José, 2004.

https://www.ctpmsj.sc.gov.br/arquivo/ambiente.html    Data de acesso 07/08/2010

 

BRITO, Paulo José Miguel de, Memória política sobre a capitania de Santa Catarina 1816. Lisboa : Academia das Sciências, 1829. Florianópolis: Sociedade Literária Biblioteca Catarinense/ Livraria Central, 1932

 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Imaru%C3%AD         Data de acesso 07/08/2010.

https://maps.google.com.br/maps?hl=pt-BR&tab=wl      Data de acesso 05/08/2010

https://www.informaves.hpg.ig.com.br/cambacica.htm   Data de acesso 05/08/2010

 

OBS. As figuras não estão expostas porque o site não corporta. Vanderlei Felippe